quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

"Em meio ao âmago da dor e confusão a maior dentre as grandes entidades divinas pessoalmente recorre ao artista que ela havia agraciado com a maior dádiva, pedindo-lhe que esculpisse uma estátua. A esse homem foi concedida a responsabilidade de fazer um novo símbolo de reconciliação entre os tempos, ele sabia que era um desafio e tanto, mas não titubeou ao ver que a ele fora concedido a oportunidade de realizar um grandioso feito.
Esse homem era o mais habilidoso de seu tempo, e ao moldar a estátua não apenas utilizou como artifício suas habilidosas mãos, utilizou tudo que sentia, já que dentro de seus mais profundos pensamentos apenas a habilidade manual não faria jus a obra, e a tudo que ela de fato representaria por infinitas eras neste mundo...
Consternado pelos tempos difíceis, mas orgulhoso pela oportunidade em ser essencial na busca de criar algo jamais visto anteriormente, que ficaria como símbolo de resplendor, moldou a seguinte imagem:

Uma estátua que possuía seis pernas, e membranas como as de uma aranha, para que seus pés sempre se mantenham fincados com uma força imensurável ao chão ratificando sua firmeza, em sua cabeça frondosas e verdes folhas e plantas, misturadas a flores de todos os tipos e cores, demonstrando que em sua mente apenas padecia a beleza e a admiração e que ali jamais haveria espaço para outra coisa que não fosse bela, em seu coração um reluzente aquário, com águas puras e cristalinas, demonstrando toda a pureza e transparência que ali jazeria por todo o eterno infinito..............................................”

Um comentário:

Madchester disse...

Que lindo, amor! Eu jamais conseguiria escrever um texto assim.

=***